Bom dia a todos
Finalmente estamos a entrar no Outono....... a chuva.... o frio.....o vento forte.... as folhas a cair, mas que sensação tão agradável........
Depois das vindimas vem a boa água pé! e se ela é boa aqui na zona de alcobaça! Vamos fazer uma castanhada? hein? que saudades de uma boa castanhada!
Venha fazer férias em Alcobaça, no conforto da ""Casinha de Campo"", pois Alcobaça tem um enquadramento histórico e cultural único no país que permite a realização de férias todo o ano.
Até breve
2 comentários:
Vinho do Porto
Carlos Paiao
Composição: Carlos Paião
http://www.youtube.com/watch?v=Xw0cEUJeJ40
Primeiro a serra semeada terra a terra
Nas vertentes da promessa
Nas vertentes da promessa
Depois o verde que se ganha ou que se perde
Quando a chuva cai depressa
Quando a chuva cai depressa
E nasce o fruto quantas vezes diminuto
Como as uvas da alegria
Como as uvas da alegria
E na vindima vão as cestas até cima
Com o pão de cada dia
Com o pão de cada dia
Suor do rosto pra pisar e ver o mosto
Nos lagares do bom caminho
Nos lagares do bom caminho
Assim cuidado faz-se o sonho e fermentado
Generoso como o vinho
Generoso como o vinho
E pelo rio vai dourado o nosso brio
Nos rabelos duma vida
Nos rabelos duma vida
E para o mundo vão garrafas cá do fundo
De uma gente envaidecida
De uma gente envaidecida
Vinho do Porto
Vinho de Portugal
E vai à nossa
À nossa beira mar
À beira Porto
À vinho Porto mar
Há-de haver Porto
Para o nosso mar
Vinho do Porto
Vinho de Portugal
E vai à nossa
À nossa beira mar
À beira Porto
À vinho Porto mar
Há-de haver Porto
Para o desconforto
Para o que anda torto
Neste navegar
Por isso há festa não há gente como esta
Quando a vida nos empresta uns foguetes de ilusão
Vem a fanfarra e os míudos, a algazarra
Vai-se o povo que se agarra pra passar a procissão
E são atletas, corredores de bicicletas
E palavras indiscretas na boca de algum rapaz
E as barracas mais os cortes nas casacas
Os conjuntos, as ressacas e outro brinde que se faz
Vinho do Porto vou servi-lo neste cálice
Alicerce da amizade em Portugal
É o conforto de um amor tomado aos tragos
Que trazemos por vontade em Portugal
Se nós quisermos entornar a pequenez
Se nós soubermos ser amigos desta vez
Não há champanhe que nos ganhe
Nem ninguém que nos apanhe
Porque o vinho é português
Deixo aqui a minha humilde opinião, sobre esta casa de campo, as terras que a rodeiam e as gentes que por ali habitam e que pude constatar numa semana de outubro que ali passei,em que os dias foram agradáveis e as noites frias,mas não menos agradáveis.Chegámos numa quarta-feira chuvosa, e pouco confiantes que o tempo fosse melhorar, restava-nos a ideia de nos podermos aquecer e contemplar a beleza do fogo numa enorme e encantadora lareira que a casa tem.
Mas deixámos esses prazeres somente para a noite, porque os dias foram-nos brindando lentamente com um sol radioso que nos iluminou a alma e rasgou os nossos sorrisos. A pé, caminhámos em redor da casa, onde pude respirar ar puro e sentir-me em perfeita comunhão com a natureza, ou melhor ainda, percebi que o ser humano é parte dessa natureza,mas que muitas vezes nem se apercebe.À frente da casa, não a muitos metros, corre um ribeiro onde podemos relaxar ao som da sua água límpida e cristalina, por vezes misturado com o coaxar de uma rã ou outra que resolve exprimir a sua felicidade.De bicicleta partimos então em aventuras, explorámos uma grande área da região, garanto-vos. As bonitas aldeias que por ali circundam,as árvores, os campos cultivados, as pessoas que acenam, cumprimentando-nos ao passar,as magníficas praias e o seu imenso horizonte azul.Houve vezes que pedalámos tanto e tão distraídos que nos esquecemos por completo que a vinda seria uma mão cheia de quilómetros igual aos da ida.Mas quem corre por gosto não cansa e não há nada que um banho quente,uma água-pé caseira, uma lareira acolhedora ou uma melodia tocada numa guitarra não curem.Fomos para esta casa com intenção de descansar e fugir da agitação da cidade e cumprimos em pleno o nosso objectivo. Aconselho vivamente a quem queira fazer o mesmo, pois podem encontrar algo parecido, mas melhor não encontrarão de certeza.Ficam aqui desde já os nossos agradecimentos ao Hélio e á Luciana,que não conhecemos pessoalmente, mas que foi como se conhecêssemos, não só pelo carinho que o hélio nos falou dela, como também pelo toque tão pessoal que deixou na decoração da casa. Obrigado aos dois por partilharem a riqueza que têm com outras pessoas, obrigado pela água-pé, pelo bolo de chocolate que estava delicioso,obrigado pelas bicicletas que nos disponibilizaram. Obrigado Hélio, pela simpatia, pelas guitarradas que tocou connosco e por nunca ter deixado faltar lenha na nossa fogueira.
Cláudio e Dina
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